TERESA MENDONÇA
Maria Teresa Castro Soromenho Mendonça, nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, em 1948.Pintora autodidacta.Tendo mostrado desde sempre vivo interesse pelas Artes Plásticas,enveredou pela pintura, referenciando-se na obra de Hilário Teixeira Lopes, da qual sofre forte influência, desenvolvendo assim a sua investigação pictórica.
Colaborou com Sílvia Chicó na realização de uma série de programas para a RTP ”Passeio pela Arte” produzido pela produtora Artemis para integração da Criança no universo das Artes.
Desde 1996, tem vindo, a participar em dezenas de exposições no país e no estrangeiro, com incidência nos países lusófonos, nomeadamente no Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau, em colaboração com diversos Municípios, Embaixadas e Entidades, das quais se destacam a Sociedade da Língua Portuguesa, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal, na cidade da Praia em Cabo Verde, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal na Guiné Bissau , na inauguração da Reitoria do Instituto Politécnico de Lisboa e em várias Câmaras Municipais do Continente e Ilhas .
Maria Teresa Castro Soromenho Mendonça, nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, em 1948.Pintora autodidacta.Tendo mostrado desde sempre vivo interesse pelas Artes Plásticas,enveredou pela pintura, referenciando-se na obra de Hilário Teixeira Lopes, da qual sofre forte influência, desenvolvendo assim a sua investigação pictórica.
Colaborou com Sílvia Chicó na realização de uma série de programas para a RTP ”Passeio pela Arte” produzido pela produtora Artemis para integração da Criança no universo das Artes.
Desde 1996, tem vindo, a participar em dezenas de exposições no país e no estrangeiro, com incidência nos países lusófonos, nomeadamente no Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau, em colaboração com diversos Municípios, Embaixadas e Entidades, das quais se destacam a Sociedade da Língua Portuguesa, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal, na cidade da Praia em Cabo Verde, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal na Guiné Bissau , na inauguração da Reitoria do Instituto Politécnico de Lisboa e em várias Câmaras Municipais do Continente e Ilhas .
Em 2007, a convite da C.M.de Ponta Delgada expõe “esta cor de memórias feita” no Centro Cultural de Ponta Delgada em colaboração com o MAC-Movimento Arte Contemporânea.
Expôs em 2009 na Galeria Pepper's - Caldas da Rainha e na ARC galeria, em Faro.
Participa em 2010 na IV Bienal de Poesia de Silves como artista pástica convidada.
Representada em diversas colecções nacionais e estrangeiras, viu , uma vez mais o seu mérito reconhecido com a atribuição do Prémio MAC - Revelação 2007 Pintura (troféu executado pelo prof. esc. João Duarte ) pelo conjunto de obras apresentadas por aquela galeria ao longo do ano de 2007.
Vive e trabalha na Herdade da Aroeira.
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na imprensa:
A Arte é sempre a penetração da nova realidade, a retirada das cortinas do mundo visual e a reflexão do espaço misterioso. Não há Arte sem mistério.
Mas Teresa Mendonça não está de forma alguma ocupada com um estudo da natureza e muito menos tenta dar uma impressão óptica de uma paisagem concreta.
“Absorver-me no espaço natural” diz a artista, “ajuda-me a encontrar um espaço metafísico e alternativo”.
Ao fazer isto, o olhar sensível da artista escolhe de entre a vasta multiplicidade de linha e cores existentes, unicamente aqueles motivos orientadores que a atraem pela sua novidade e lhe suscitam vagas e excitantes associações.
A cor densa da têmpera, enquanto material que veicula a cor, parece emanar, algures de dentro, abrindo caminho através da superfície abstracta da tela branca e exigindo uma estética das relações cromáticas completamente diferentes, provocando na artista, audaciosas improvisações e fortes impulsos no seu trabalho de concentração, frente ao cavalete no seu atelier, fazendo-a elaborar obras autónomas de grande expressividade e forte intensidade criadora.
O mundo da cor vai assim ganhando forma, coincidindo com o
universo artístico de Teresa Mendonça. Nele as formas do micro e do macro-mundo flúem incessantemente em conjunto e coexistem com os elementos de diferentes dimensões, volumes e planos, nas mais diversas configurações.
Uma tal composição capta inevitavelmente uma parte acidental do infinito.
De um modo semelhante a uma membrana celular, os seus trabalhos permitem-lhe levar a cabo, uma espécie de troca energética com o mundo externo.
Todas as obras deste seu ciclo, são variações do mesmo motivo paisagístico.
O cenário de tal tarefa está ligado a uma tentativa de encontrar todas as soluções possíveis para pintar uma única ideia textual através do enriquecimento da gama de associações com ecos do passado e do presente.
Nestes seus quadros o elemento de abstracção é claramente intensificado.
Teresa Mendonça, alcança os mais variados e inesperados efeitos utilizando um arsenal de meios pictóricos.
Por vezes a artista domina a massa de cores; outras vezes, é ela quem se submete à sua fúria tempestuosa.
A multiplicidade dos modos como Teresa Mendonça concebe os seus quadros, oferece-nos o testemunho da luta da artista com a tela.
Uma reincarnação mágica, parece ter lugar mesmo perante os olhos dos espectadores.
É desta capacidade de sofrer fantásticas transformações, que a massa de cores está dotada, na sua subordinação à vontade duma criadora que se chama Teresa Mendonça e cujas obras são particularmente atraentes e inimitáveis.
in AÇORIANO ORIENTAL/M.Neves Pereira
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