Areias do deserto grande que transforma a noite em dia, onde a vida e o sonho se escondem. E vibram em lancinantes grafismos afirmando as estruturas totais que à tela se unem.
Teresa Mendonça sublima assim a sua forma plástica, no lugar onde era o “nada” e onde, pouco a pouco,se estratificam as emoções tornadas “acto” pela linguagem que a materilização do pensamento visual permite.
A interioridade das telas é a sua dimensão essencial, onde o plano e os micro-cosmos se encontram, partindo de um caos antecipado, até se reformularem em fragmentos de lugares de uma paisagem incerta que se insere e nos confronta.